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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pernambuco violento

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"POLICIA MATA DOENTE MENTAL E POPULAÇÃO SE REVOLTA"


Comunidade acusa a polícia de atirar contra a vítima
27/02/2012 21:15 - MARCÍLIO ALBUQUERQUE - do FolhaPE

Paullo Allmeida

Paullo Allmeida

Na noite desta segunda-feira (27), uma manifestação deixou o trânsito bastante complicado na descida do viaduto da Avenida João de Barros, localizado no bairro de Santo Amaro, uma das principais vias de circulação da cidade. Moradores da Comunidade Ilha João de Barros e áreas vizinhas fecharam a avenida, queimando pneus, galhos de árvores e pedaços de madeira, para protestar contra a morte de um morador da localidade.

Jorge Antônio Romão Filho, de 29 anos, teria sido morto pela manhã, por um policial militar, integrante do Posto de Policiamento Ostensivo do bairro. A população acusa a Polícia de ter atirado de forma arbitrária contra o rapaz.

Segundo relatos de populares, a vítima seria deficiente mental e estava correndo pelas ruas da área, com uma faca em punho, ameaçando matar as suas irmãs. O policial que estava de plantão foi chamado para tentar conter o homem e acabou disparando contra o mesmo.

De acordo com a Polícia Jorge Antonio teria reagido à abordagem e partido para cima do policial, derrubando-o no chão e assim ocasionando o disparo acidental de sua arma, atingindo o queixo do agressor. Ele ainda foi levado ao Hospital da Restauração, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda de acordo com os policiais, o rapaz seria ex-presidiário, tendo passagem por tráfico de drogas.

Alguns condutores optaram em seguir pela contramão para fugir das ruas paradas e do trânsito que ficou bastante lento nos dois sentidos. Os moradores chegaram a atear pedras contra integrantes do Batalhão de choque que tentaram dissipar a movimentação.

O policial envolvido foi afastado para preservar sua integridade e o caso será investigado inicialmente pelo Departamento de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP) e posteriormente direcionado a Corregedoria da Polícia, para as medidas e procedimentos cabíveis.

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